segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O último suspiro de ER


Esse blog está tão desatualizado e abandonado que eu só lembrei que ele existia porque acabei de receber um comentário novo, do Vives. Aliás, faz tanto tempo que não entro aqui, que o endereço sequer aparece automaticamente na minha barra do IE, quando digito "tvseriada". Triste.

E por falar em tristeza, ontem assisti ao último episódio de "ER" (um minuto de silêncio). Honestamente? Achei bem fraco e pouco emocionante para um season finale. Principalmente por ser o último episódio de uma série que durou 15 anos e teve episódios e personagens inesquecíveis.
Aliás, os únicos momentos marcantes do último episódio são os que mostram a volta de personagens antigos, como Carter, Weaver, Susan Lewis, Benton, Dra. Corday e outros. O filho do Benton, crescidinho, valeu o episódio inteiro. Em uma série que usou atores diferentes para interpretar os mesmos personagens várias vezes, foi uma grata surpresa ver o mesmo ator que fez Reese bebê voltar para uma última aparição.
Mas o que compensou o dia foi que depois de ver um episódio duplo, com poucas emoções e com ritmo meio lento, assisti a um episódio especial sobre os 15 anos da série. Depoimentos, episódios mais marcantes, personagens antigos, participações especiais... enfim, estava tudo lá. Deu até vontade de rever as primeiras temporadas com Mark Greene, Doug Ross (o personagem mais coerente de ER até hoje - e não é só por causa da beleza do George Clooney), Dr Carter pré-esposa-chata, Dr. Romano com e sem braço, e todos os personagens que fizeram com que ER chegasse até a sua 15a. temporada com alguma dignidade. Se eu derramei uma lagriminha? Sim. Mas ao contrário de outras baixas que já ocorreram no mundo das séries, essa não foi tão sentida. Estava na hora de declarar o óbito de um show que já foi incrível, mas que nos últimos anos padecia em estado vegetativo.

*Curiosidade:
O criador da série, Michael Crichton, morreu em novembro de 2008, durante a exibição da última temporada nos Estados Unidos. Pensando por este lado, que o cara que inventou a série não conseguiu assistir ao último episódio de sua cria, a coisa toda fica até mais triste. Snif.

Um comentário:

Ricardo O. Luiz disse...

Só queria salientar que pra mim o episodio mais marcante praticamente nem apareceu o hospital... Foi quando o Dr Mark Green morreu, como posso disser gente foi muito emocionante. Eu sei separar muito as voisas mais no outro dia eu quase fui no velorio...hehe