segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Heroes" is back (and I like it)!


As novas temporadas estão de volta (nos Estados Unidos, é claro), e agora esse blog tem que correr para não ficar pra trás nos comentários dos novos episódios. Como vocês já devem ter notado, prefiro acompanhar as séries pela TV (gosto do conforto, da rotina, do tamanho da tela etc etc etc), mas quando se sabe que a série vai demorar pra pintar por aqui, o jeito é baixar.
É o caso de "Heroes", que estreou nos Estados Unidos na última semana com o maior estardalhaço. E, é claro, eu baixei os episódios 0, 1 e 2 e vou comentar por aqui (e só porque eu fiz o comentário acima, acabei de saber que o Universal Channel vai exibir a nova temporada a partir do dia 14 de novembro).

Enfim, vamos ao que interessa. Depois de conversar com alguns amigos pra trocar impressões e tentar entender algumas coisas, aí vão as minhas considerações.
Antes de qualquer crítica, devo dizer que gostei dos dois primeiros episódios. É, gostei. Acho. Quer dizer, depois de analisar, você percebe que deixou a desejar. Como disse meu amigo Rodrigo, vai voltar aquela papagaiada de salvar o mundo (idéia repetitiva essa, néam?). Por outro lado, acho que essa série é exatamente sobre isso, e o que se pode esperar é que entre uma ameaça de fim de mundo e outra, as histórias no recheio nos cativem. Spoilers a seguir.

*Ice, Ice, Baby! Nikki/Jessica/Tracy (quem?) está de volta e agora ela congela as pessoas?! Ok, pros marmanjos a volta dela (de lingerie, diga-se de passagem) foi ótima, mas pra mim, não fez muuuita diferença. Espero que agora que ela voltou com outra identidade, esqueça aquele moleque chato (AKA, filho dela, Micah). Aliás, a Jessica não era a irmã da Nikki? O que eles vão inventar pra Tracy? Prima, talvez?

*Por falar em crianças, gostei que eles desapareceram com o Micah, a Molly (AKA a filha do Matt com o Mohinder) e a prima mala do Micah. Vamos erradicar o trabalho infantil!

*E o Matt, que foi parar na África?! Ha-ha-ha. Sensacional. Merecido. Pra ver se deixa de ser bolha!
*Peter do futuro? ADORO. Assim como na primeira temporada, meus momentos favoritos são aqueles que envolvem personagens no futuro (ou, neste caso, DO futuro. Ah, você entendeu).

*Sylar, filho de mamma Petrelli? Irmão de Peter e Nathan? Nathan que, aliás, é pai de Claire?! Que confusão. Minha teoria é que, no final, todos os "heroes" vem da mesma família, por isso são mutantes. E o Mohinder, que se injetou um soro para virar herói, vai acabar no limbo, porque não pertence à mesma árvore genealógica (aliás, comentário sobre esse cidadão, a seguir).

*Qual é a sua teoria para o Sylar absorver os poderes dos outros? Eu ainda não comprei a idéia de que ele "aprende" como funciona o cérebro e incorpora esse conhecimento... não me convenceu.

*E não é que a flashwoman deu um olé no Hiro? Hiro, acorda pra vida! E será que ela tinha poderes de clarividência (para adivinhar exatamente a hora que o Hiro abriria o cofre)?

*Por falar em clarividência, finalmente o poder da mamma Petrelli foi revelado: ela vê o futuro. So cool.

*Amo o "level 5". O nível 5 da companhia foi uma sacada ótima. Super poderes, super maldade, super solto no mundo. Só mesmo a mamma Petrelli pra tentar tomar as rédeas da situação.

*Mohinder Suresh, dá pra ser mais CHATO? Tá, daí ele foi lá e descobriu um soro mágico em cinco minutos pra virar um super poderoso, cheio de amor pra dar e desembestou de vez? Esqueceu da pesquisa? Afe. Ele e a Maya realmente se merecem.

Vou parar por aqui, porque esse post está maior do que ele deveria. Há várias questões a serem respondidas ainda: o Sylar mudou o cérebro da Claire, já que ela não sente mais dor? Aquela vez que ela caiu de uma altura ABSURDA com o amiguinho voador dela, ela sentiu aquela dor? Ui. Como o Peter do futuro prende o Peter do presente em outro corpo? Que poder o pai da Elle tinha? O Nathan tá gagá? O Linderman é um anjo? Deus existe no mundo de "Heroes"? Essas e outras questões, next, on TV seriada.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

No país das maravilhas


Em "Alice no País das Maravilhas", obra de Lewis Carroll, a menina Alice estava tão entediada que pensava em fazer um colar de margaridas. É quando fica intrigada com um coelho e decide segui-lo. Nessa perseguição, ela cai em um buraco que a leva a um país das maravilhas, um mundo fabuloso e assustador cheio de personagens fantásticos. Se trocarmos o coelho por uma morte em família, o país das maravilhas pela maior cidade do Brasil e personagens fantásticos por outros tão fantásticos quanto reais, tem-se o universo da nova série da HBO, "Alice", que estreou no domingo, dia 21 de setembro, às 22h.

A série é basicamente sobre uma menina simples, de Palmas, que vai para a cidade grande e começa a conhecer um mundo completamente diferente do seu.

Pra quem viu e não gostou muito do primeiro episódio, aqui vai uma dica: assista ao próximo. Não que o primeiro seja ruim, mas é aquela coisa de piloto: apresentação dos personagens, ritmo lento e, neste caso, roteiro fraco. Mas eu digo pra vocês: o segundo episódio é melhor. Enquanto o primeiro fica centrado na vida da Alice, o seguinte começa a apresentar as outras figuras que compõem a história. E aí a coisa fica muito mais interessante.

Sem contar que a série é super bem produzida, tem uma fotografia caprichada e de quebra tem várias cenas de São Paulo, que mostram a cidade em toda a sua beleza e magnitude.

Vai lá, sem preconceito.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sobre ETs made in America


Eu não sei o que está acontecendo com o Warner Channel, mas a impressão que tenho é que o canal tem adquirido somente as séries mais toscas dos estúdios americanos. Aquelas que ninguém quer e que custam baratinho, sabe?
Nos últimos dias vi vários comerciais sobre as novas séries e me pareceram, todas, muito caídas.

Aliás, entre as que já estrearam tem uma que merece um comentário personalizado: "Aliens in America". É sobre como a chegada de um aluno de intercâmbio à casa de uma família americana transforma a vida do filho do casal em um verdadeiro martírio. Isso porque o aluno é do Paquistão.
Quando o menino chega, além da decepção de todos os membros da família (com o fato que ele não é um europeuzinho, loiro e de olhos azuis) ele começa a passar por pequenas situações humilhantes, como limpar a sala enquanto o pai da família (Scott Patterson, AKA Luke Danes, de "Gilmore Girls") supervisiona o serviço sentado em sua poltrona. Depois é a vez da mãe tentar mandar o menino de volta para a sua terra distante, sem motivo aparente.
É claro que ao final do episódio todo mundo se sensibiliza com o tipo de vida que o menino levava em seu país pobre e sofrido e decidem, com toda a bondade de seus corações, mantê-lo na América.
Fala sério: em 30 minutos de série (afinal, não consegui assistir muito mais que isso) aquela típica família americana conseguiu transbordar litros de preconceito por suas cercas brancas. É claro que essa situação só está ali porque de fato ela existe nos Estados Unidos, mas acho que uma série para o público teen (porque não a vejo como uma atração para adultos) não deveria ocupar-se de reforçar o preconceito que toma conta da América. E "alien", pra mim, só pode ser o alienado que escreveu essa porcaria (que, por sinal, já foi cancelada. Ufa).

*Comentário express sobre uma série que estava passando no sábado à tarde no mesmo canal (para quem não assiste muito TV paga: "série que passa no sábado à tarde" = fracasso). "Life is Wild" me pareceu ser bem bacaninha. É sobre uma família que por algum motivo (que eu não sei porque eu peguei o episódio começado) decide se mudar para uma reserva animal na África. Com menos preconceito que a "Aliens in America", essa série me pareceu ser mais sobre as relações familiares e como elas mudam de acordo com o ambiente em que se vive. O destaque é para a participação da Stephanie Niznik, a ex-Nina-de-Everwood.
Mas não se empolguem. Como eu disse, série de sábado à tarde está fadada ao fracasso: "Life is Wild" já foi cancelada nos Estados Unidos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Fortes emoções para funcionários Sony

Sei que estou em falta com este blog e prometo que mais tarde (ou amanhã), volto aqui pra publicar minhas impressões sobre "Alice", nova série brasileira da HBO que eu tive a oportunidade de assistir.
Por enquanto, apareço para registrar *mais* uma mancada do Sony (daqui a pouco esse blog vira um espaço público para reclamações contra este canal, que tinha tudo para ser o supra sumo da TV paga).
Ontem, durante a exibição do Brazil's Next Top Model, que deveria ser o programa de linha dos caras, o Sony saiu do ar. A tela ficou preta exatamente no momento em que seria anunciada a eliminada do episódio. Tipo assim: umas 10 meninas escaparam do corte, restando apenas duas para a conclusão do episódio. Neste trecho, que é o (único) momento de tensão do programa, o Sony fica preto, o episódio recomeça, é cortado, "a seguir, 'Ghost Whisperer'", e finalmente, um teaser do próximo episódio! Tudo em questão de segundos!
Será que existe um cara que aperta um botãozinho e determina o que será exibido? Das duas, uma: ou o cara que faz isso teve o pior dia de sua vida, quando tentou inutilmente consertar a falha, ou então ele bebeu. Sei lá.
A verdade é que deve ser emocionante trabalhar neste canal. O dia de trabalho tem muito mais momentos de "clímax" do que qualquer uma de suas séries.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Faltou tempero


Existe alguém aí que é fã de "Top Chef"?
Bem, quem assiste sabe que o final da temporada foi na última quarta-feira. Corri pra casa pra não perder nem um minutinho. E valeu a pena. Apesar de discordar sobre os finalistas (torci, o programa todo pela Elia e pelo Sam), gostei de ver que o Ilan levou a final. Não que ele seja o melhor chef, mas quem é que agüenta aquele mala do Marcel e sua cozinha molecular?

Infelizmente, o novo top chef não tem muita maturidade pra encarar tanta pressão. Depois do episódio, entrei no site do programa e vi um comentário bem infantil e grosseiro no blog do Ilan, respondendo àqueles que o criticaram por focar os seus esforços apenas em comida espanhola (a sua especialidade). Tudo bem que ele tinha só 24 anos quando venceu o programa, mas precisa aprender a lidar com a crítica. Talvez alguns aninhos a mais e menos açafrão poderiam ter feito com que a reação dele fosse diferente, não é mesmo?
A verdade é que essa edição teve seus momentos quentes, mas de um modo geral faltou tempero. Faltou um super chef, com capacidade e talento para "fritar" todos os outros.

Mancada do Sony n° 3.462

Depois de um mês, retorno a este blog com a missão de, mais uma vez, achincalhar o canal Sony. Na última quinta-feira, durante o episódio FINAL da temporada de "America's Next Top Model", a voz das pessoas desapareceu! Não foi 100% do som, afinal, as músicas que tocam ao fundo podiam ser ouvidas. Só as vozes das pessoas desapareceram logo no comecinho do programa e nunca mais voltaram. E nem voltarão, já que o programa acabou.

Ontem, domingo, foi a vez da reprise de "Grey's Anatomy" sofrer com os erros do Sony: o episódio começou, passou por um dos blocos e da metade pro final, ao invés de continuar com o episódio, o primeiro bloco foi repetido. Ok, comercial de novo. E o primeiro bloco foi repetido pela terceeeeira vez. Não sei dizer se o quarto bloco também foi assim, afinal, em algum momento eu me cansei de ouvir "previously, in Grey's Anatomy".

O mais irônico é que tanto durante o Grey's quanto durante o ANTM, o canal insistia em uma propaganda que dizia que todos aqueles que cometeram erros no canal foram dispensados. Percebe-se.